terça-feira, 18 de setembro de 2018

Escolhas erradas em efeito dominó


Escolhas erradas em efeito dominó.
Uma vez ouvi essa frase e nunca mais me esqueci:  “a experiência é uma excelente professora, mas cobra um preço exorbitante”.
É mais fácil aprender com os erros dos outros. E é de graça.
Acredito que Muitos dos episódios que não entendemos na Bíblia, estão lá para nos mostrar como NÃO agir. Para que agente possa perceber os erros dos outros e buscar de Deus a força e a sabedoria para não cometê-los.
Em Juízes capítulo 9, é impressionante perceber uma seqüência de episódios nos quais pessoas loucas, em más companhias, fazem escolhas esdrúxulas... essa combinação é explosiva e horrível.
Trata-se um dos capítulos mais obscuros da história do povo de Deus. Muitas desgraças e desastres e muitas mortes poderiam ter sido evitados caso Abimeleque e o povo de Siquém tivessem escolhido melhor suas companhias.
Abimeleque era um cara que “se achava”. Filho de Gideão com uma concubina, uma espécie de amante que morava em Siquém (cidade de refúgio, nas regiões de Efraim).
O texto fala que Gideão teve muitas mulheres, mas não coloca a mãe de Abimeleque entre elas, fazendo referência à sua “concubina, que estava em Siquém.” Provavelmente essa mulher teve uma péssima influência sobre seu filho, dizendo que ele era grande, já que seu pai era um grande homem em Israel.
O nome de Abimeleque significa: “meu pai é rei”. Imagino esse menino crescendo como um “almofadinha metido a besta”.
E a sessão de desastres começa no capítulo 9.
1)A primeira escolha esdrúxula foi a da turma de Siquém. Eles pensaram que só porque eram parentes tudo estava resolvido. Abimeleque seria o rei perfeito. Esses homens de Siquém elegeram para si um líder totalmente fora dos padrões de Deus. Um homem violento, manipulador e vaidoso. Por causa dessa escolha foram amaldiçoados e foram muitas e terríveis as perdas que tiveram.
Eleger um líder não é uma tarefa simples. Exige inteligência e perspicácia. O líder do cristão é Cristo e a Palavra que Ele deixou. Nada que sai fora dos parâmetros estabelecidos por Ele é aceitável. Nada!
Quantas pessoas se submetem a demônios em rituais e cultos, apenas porque está na moda... é só de brincadeira... a festa é muito bonita... não tem nada a ver...
Quantas pessoas se submetem a Buda, a Maomé, a Alan Cardec, ao anjo Monroe, e a tantos outros líderes pelo mundo a fora? As escolhas deles será a destruição deles.
Não há outra liderança espiritual que importa que tenhamos, assim como não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos, senão pelo nome de Jesus.
2) A segunda escolha errada foi de Abimeleque. Ele escolheu mal as suas companhias. A Bíblia diz que ele andava com homens “atrevidos e levianos” (Juízes 9:4). Que péssima escolha. Na companhia desses homens Abimeleque cometeu crimes horríveis, tornou-se assassino, violento e cruel e acabou conquistando a antipatia daqueles que, antes, o amavam.
Assim como Abimeleque também podemos escolher mal nossas amizades. Aquelas pessoas que irão nos imitar e que serão imitadas por nós?
Já notou como um grupo de amigos íntimos, normalmente, tem um grupo de atitudes similares? De comportamentos em comum? Eles se imitam. É assim que deve ser. Por isso devemos pedir a Deus sabedoria para saber escolher bem as pessoas que vão compartilhar da nossa intimidade.
Um cristão que se envolve com um meio cheio de más conversações, tem grande chance de ver corrompidos os seus bons costumes.
3) Por último, gostaria de comentar a escolha errada, mais uma vez do povo de Siquém.
Gaal, um estrangeiro, traz sua família e seus deuses para morar em Siquém. E o povo agradou-se da companhia daquele homem e o seguiram e cultuaram os deuses dele – Juízes 9: 26.
Gaal foi chegando de mansinho e ganhando a admiração do povo. Tinha vinhas, lagares e um deus novo. Logo logo ele ficou muito popular, a ponto de menosprezar a influencia do próprio rei. O povo de Deus escolheu mal aquele a quem iriam admirar. Eles adoraram o deus de Gaal, ouviram seus conselhos, imitaram sua forma de pensar e atraíram sobre si, mais uma vez, a morte e a desolação.
Precisamos imitar boas atitudes. Sermos imitadores Cristo, como era o apóstolo Paulo.
Quantas pessoas imitam o jeito de vestir de um artista famoso, a roupa da menina da novela, a gíria do cantor famoso, o cabelo do jogador de futebol...
Essas coisas não são ruins em si mesmas, mas precisamos ter cuidado para não fazer de pessoas levianas e idólatras nossos próprios ícones e ídolos.
Conclusão: Que o Senhor nos ajude a sermos sábios para escolher as nossas amizades. Tendo bom ânimo e amor para com todos, mas optando pela companhia próxima daqueles que nos ajudam a crescer. O Senhor nos ajude a não sermos “levianos e atrevidos”, para que não sejamos nós pedras de tropeço para os outros. Deus nos dê graça para cuidar e amar as pessoas de tal forma que sejamos nós excelentes companhias. Que Cristo seja o líder eleito pelo nosso coração.

Coisa de Jael!!


Jabim e Sísera eram uma dupla perversa e temida. A Bíblia diz que tinham 900 carros de ferro e eram temidos pelo povo, que não teve coragem de enfrentá-los, mantendo-se, eles, assim, na terra de Canaã, ao norte, acima do mar da Galiléia, próximo à parte que coube a Naftali. Sabemos que eram perversos, porque a Bíblia fala que eles oprimiam duramente o povo de Deus.
Mas Débora profetizou a vitória do povo de Deus. Baraque hesitou, mas guerreou. A vitória foi espetacular. O desfecho da história, digno de um bom filme de ação.
Mas, hoje, quando li novamente essa história, fiquei um pouco abalada.
O que me causa certo espanto é como Jael matou a Sísera. É uma história contada com detalhes na Bíblia e tem importantes lições para nós. Mas não posso deixar de sentir um certo arrepio quando penso na forma como tudo aconteceu.
Imagino a força daquela mulher. Sua garra. Como ela fez isso?
Não entendo muito bem porque Jael matou aquele comandante, uma vez que o marido dela era aliado dele.
Mas o que consigo enxergar bem é uma mulher que aproveitou uma boa oportunidade, que, literalmente, bateu à sua porta, e passou a fazer parte de uma história de vitória em Israel e foi cantada e abençoada entre as mulheres de Israel.
Ela vivia em tendas, não tinha uma vida fácil. Era forte, decidida, inteligente e capaz. Uma mulher que ficou do lado do povo de Deus e teve sua história contada por gerações como uma das heroínas de Israel.
Que mulher!
Ela poderia ter temido o comandante. Ou poderia ter deixado que as coisas acontecessem sem a sua interferência, a guerra não era dela. Seu marido vivia em paz com Hazor e era dos filhos dos queneus, dentre o povo de Jetro.
Seu povo habitava em Israel, mas sua família estava distante de Israel naquele tempo.
Ela poderia ter deixado tudo como estava. Poderia ter fugido de medo. Poderia ter chamado alguém que ela considerasse mais capaz de decidir o que fazer. Poderia ter entrado em contenda com o homem. Poria ter aproveitado para tirar alguma vantagem financeira da situação. Poderia ter se lamentado. Murmurado. Se desesperado. Jael poderia ter gritado, denunciado o homem às autoridades, mandado chamar Baraque enquanto o homem dormia.
Muitas dessas atitudes acima teriam sido minhas escolhas, provavelmente.

Mas... matar um homem, comandante de um poderoso exército, com uma estaca da tenda e um martelo, cravando a estaca bem na cara do infeliz... isso é coisa de Jael.

OBS: Pesquisando os tempos e costumes bíblicos encontramos uma coisa bem interessante.
Afirmam alguns estudioso que um homem não poderia entrar na tenda de uma mulher, naquele tempo, se não fosse o pai ou o marido dela. A conseqüência da desobediência era a morte. Jael, na verdade, se abrigou na própria lei e no costume da época, levando parte da glória de Baraque na vitória daquela guerra.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Êxodo capítulo 15.


Neste mesmo capítulo, percebemos uma drástica mudança de comportamento. Primeiro, um belíssimo cântico de vitória. A Bíblia diz que Moisés e os filhos de Israel cantaram e fizeram poesias e dançaram e tocaram tamborins e fizeram grande festa de vitória, pois olharam para trás e, ao mesmo tempo em que passavam a pé enxuto, os cavalos e cavalarianos do Egito morriam afogados a trás deles.

Existem coisas que somente o Senhor pode ter feito.

Outras coisas alguém poderia dizer que foi simplesmente natural.

Alguns livramentos agente pode confundir se foi a tranca da porta e o alarme do carro ou o Senhor...

Não há mal algum em tomar remédios ou usar trancas nas portas. É bom sermos cautelosos... Deus pode usar coisas naturais e humanas para nos abençoar, Ele é soberano.

Mas existem milagres que não dá para confundir. Não tem nada de natural e normal. Algumas coisas somente o Senhor poderia fazer. Esse foi o caso, quando o Senhor abriu o mar vermelho!

Eu peço a Deus, hoje, mais fé... pois é possível que eu, se estivesse entre os hebreus naqueles dias, após o grande livramento e a grande benção, acabasse pensando que era natural que as coisas acontecessem assim. “Foi um vento oriental normal que, por sorte, soprou naquela ora e deixou de soprar quando os egípcios fugiam...”

Preciso ter fé para ver as coisas sobrenaturais e entender que foi Deus que fez. E glorificar a Deus e não ficar racionalizando e, na minha mente, “diminuindo” a obra de Deus. Eu quero ser equilibrada e inteligente e sábia e prudente e todas essas coisas, mas quero ver Deus agir e reconhecer a sua poderosa ação.

Outra coisa foi a grandeza da festa e da alegria do povo. Todo mundo só falava nisso. Todo mundo só comentava isso. Foi Deus... foi Deus... os cavalarianos estão mortos. O mar trouxe alguns dos mortos para perto dos hebreus, para que pudessem ver a grandeza do livramento... do triunfo sobre os soldados de Faraó.

Mas... o tempo passou. Pouco tempo. Eles chegaram ao deserto de “Sur” e caminharam apenas três dias, mas não acharam água. E quando acharam, a água era amarga. Três dias sem água é muito tempo. Mas o grandioso, maravilhoso e miraculosos livramento era extremamente recente. Ainda assim, Israel ficou falando entre os dentes e chegou a murmurar. Tudo mudou. Em pouco tempo tudo mudou. Foi só as coisas ficarem difíceis e tudo mudou. Deus não era mais o grande resgatador e Moisés não era mais o grande líder... tudo o que Israel conseguia ver, nesse momento, era a falta de água...

Às vezes passamos por situações assim. Parece que as coisas vão de mal a pior. A água nas vasilhas acabou faz tempo. Não tem poço ali por perto e o calor tá acabando com o povo. As crianças estão chorando e os animais não estão resistindo. Tá todo mundo de mal humor. Parece que essa dificuldade não vai acabar nunca. Agente fica tão preocupado e nervoso que não consegue ver livramento em parte alguma. Agente nem consegue se lembrar do Deus que, há poucos dias atrás nos era tão PODEROSO.

Como nós somos esquecidos...

Para mim, essa passagem deixa claro, que não são os sinais e a manifestação sobrenatural que sustentam a nossa fé. Devemos crer e permanecer fiéis ainda que nada de sobrenatural ou extraordinário aconteça. Se a nossa fé estiver baseada em milagres SOMENTE, nunca vamos permanecer fiéis nos dias da angústia.

terça-feira, 20 de março de 2018

Falando de Sansão


Falando de Sansão.
A história de Sansão é, para mim, uma das mais ricas da Bíblia, e também uma das mais tristes.
1) A primeira observação que eu faço ao iniciar a história de Sansão é o valor da aliança de Deus com os pais de uma criança. O voto de nazireu pelo qual Sansão viveria não foi um voto dele com Deus. Foi um voto que partiu de Deus em direção aos seus pais. Desde o ventre ele era separado, consagrado (Juízes 13:5).
Semelhantemente, João Batista também foi envolvido pelo Espírito de Deus ainda no ventre de sua mãe. Não foi uma escolha pessoal realizada após uma detalhada análise teológica. O Espírito Santo simplesmente o envolveu e ele ainda era um embrião.
Como eu gostaria de achar graça diante de Deus de tal forma que meus filhos serão cheios do Espírito ainda no ventre e consagrados ao serviço do Senhor desde o nascimento.
2) Outra observação que podemos fazer é quanto à atipicidade da liderança de Sansão. Ele não liderou um exército como Otiniel, Eúde e Gideão. Sansão foi usado individualmente.
3) Uma terceira observação e quanto à atipicidade do nazireado de Sansão. Ser nazireu era um voto que qualquer homem em Israel poderia fazer, voluntariamente, para consagrar-se ao Senhor de forma mais intensa por algum tempo. O Nazireado era, portanto, um voto voluntário, temporário e exigia: abstinência dos frutos da videira, distância dos mortos e não cortar o cabelo.
Interessante perceber que a consagração de Sansão não foi voluntária e não seria temporária. Sansão seria Nazireu desde o ventre da sua mãe, e assim o seria por toda a vida. Pelo menos, deveria ter sido. Além disso, este juiz violou todas as exigências do voto: bebeu nas suas bodas (a expressão “dar um banquete” sugere isso); teve contato com coisas consideradas imundas (como o mel que estava no corpo do leão morto) e teve sua cabeça raspada por Dalila.
Sansão desprezou o nazireado do qual deveria se orgulhar. Ele havia sido escolhido para uma consagração ímpar naquele tempo, mas suas escolhas e seus caminhos revelaram seu desejo de agradar a si mesmo, somente. Sansão desdenhou várias vezes das ordens e dos valores estabelecidos por Deus.
Quantas vezes também desprezamos nossa consagração. Quantas vezes somos voluntariamente desrespeitosos para com o Espírito Santo que habita em nós e nos envolvemos com toda sorte de imundícia sem nos lembrarmos da preciosidade que é a Santidade de Deus em nós.
Que esse relato histórico não seja um espelho de nossas escolhas ainda hoje.
4) Outro comentário que comumente é percebido nos textos sobre Sansão o coloca como uma prova de que Deus capacita pessoas com diversos dons e talentos para que essas pessoas sejam usadas para a Glória de Deus. Mas pode acontecer de esses dons e talentos serem usados em contextos meramente egoístas, desviando o foco do verdadeiro sentido dessas coisas.
5) Para mim, uma das coisas que mais chama a atenção é a fraqueza de Sansão diante das mulheres. Sua esposa o persuadiu a ponto de descobrir-lhe o enigma e Dalila o persuadiu a ponto de descobrir-lhe o próprio coração. Um homem tão forte nos músculos e tão frágil diante das manipulações femininas.
A Bíblia nos conta que, semelhantemente, Salomão também caiu na conversa de suas mulheres e se desviou.
 Essas observações feitas por mulheres sábias devem nos direcionar a ter cuidado redobrado no trato com nossos maridos, para que sejamos abençoadoras e construtoras de lares e não destruidoras de vidas e sonhos.
Mas, por outro lado, essas observações feitas por homens sábios devem levá-los a fugir de mulheres que poderão ser tropeço e ruína. Seja a ruína espiritual, seja a ruína emocional, seja a ruína física e material.
6) Acredito que o próprio Sansão não sabia que sua força estava em seu cabelo. Isso porque a Bíblia nos revela que ele “não sabia ainda que já o Senhor havia se retirado dele” (Juízes 16:20). De duas uma: ou ele era um grande imbecil para acreditar que Dalila não raparia sua cabeça (já que ela testou todos os outros métodos anteriores), ou ele achava que não haveria limites para o desprezo com o qual tratava o fato de ser Nazireu.
No momento em que Sansão rompeu o último voto relacionado ao nazireado, a sua força o deixou.
 7) Em Juízes 16:24, encontramos os filisteus se alegrando na derrota de Sansão e creditando-a a dagom, o principal deus deles. Os inimigos de Israel debochavam de Sansão e louvavam a dagom pela vitória sobre ele.
Mas não fora dagom quem trouxera a vitória sobre Sansão. Ele mesmo, o próprio Sansão, permitira que uma prostituta, que já várias vezes demonstrara que o estava testando, descobrisse todo o seu coração, e tudo isso depois de ter desprezado várias vezes o privilégio que lhe fora confiado.
Não foi dagom que venceu, foi Sansão que perdeu.
O dagom não fez nada, as escolhas do próprio Sansão levaram-no ao fim que teve.
Isso nos ensina que nós podemos ser os nossos maiores e mais mortais inimigos. Nossas escolhas levianas e irresponsáveis têm conseqüências sobre nós mesmos e sobre os nossos. Que o Senhor nos ajude a fazer escolhas sábias, responsáveis e reverentes, para que desfrutemos da plenitude da vitória sobre os filisteus.
8) Outra situação que me salta aos olhos é o clamor final de Sansão. Mesmo quando o homem vai fazer a coisa certa e clamar ao Senhor, ele o faz por um impulso de vingança (Juízes 16:28). Embora tenha esse tom egoísta, o clamor final de Sansão parece ser muito sincero e sofrido e o Senhor o escuta e o fortalece novamente.
Isso demonstra que o Senhor nos ouve e nos usa apesar de nossas falhas e fraquezas.
Como é maravilhoso nosso Deus!

A história de Sansão tem ainda milhares de outras observações que podem ser feitas, por ser uma narrativa muito rica em detalhes e em lições para nós. Mas, por meio de uma análise mais detida podemos perceber o declínio moral e espiritual de uma nação inteira. Declínio este que se reflete no caráter do 12º juiz de Israel.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Porque Ele vive!!!


Porque Ele, um dia, disse: “Eli, Eli, Lamá sabactani”!!!
Hoje, eu posso dizer: Emanuel!!!
E isso me consola profundamente!
Quando Jesus estava em profunda agonia, pouco tempo antes de morrer, sua terrível morte de cruz, no momento em que Ele, sozinho, suportava o pecado de toda a humanidade, e se tornava maldito, para que pudéssemos ser benditos, em um desabafo ele gritou, bradou, exclamou em alta voz: “Eli, Eli, Lama Sabactani”.
Essa frase significa: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? “
Foi um momento de profunda dor física, que se misturava à dor da alma e do Espírito.  Por causa do pecado de todos nós, Jesus tinha se tornado pecado e o Pai, que é Santo, afastou-se dEle.
Por causa desse fato, hoje, eu e você, que já recebemos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, temos completo acesso a Deus. Por causa do sacrifício de Jesus, nós podemos chegar diante do Rei e somos tratados como filhos.
Emanuel significa “Deus conosco”.
O Criador de todo o universo, o Poderoso e Eterno Deus está permanentemente conosco, individualmente, intimamente.
Essa honra me foi dada, definitivamente, e por Ele mesmo.
Obrigada, Emanuel.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Mica

“fazer dinheiro” burlando ou manipulando a lei ou enganando as pessoas. Depois dar o dízimo.
Mentir. Mas para evitar confusões ou para promover a paz.
Amaldiçoar as pessoas. Porque elas não gostam de crente.
Fazer fofocas. Mas para que você saiba da luta do irmão.
Ser um glutão inconsequente. Mas orar antes de comer.
Se prostrar diante de imagens de escultura. Mas fazendo uma linda oração.
Comprar e assistir um filme pornográfico, com todo tipo de abominação. Mas com o objetivo de “esquentar a relação do casal".
Ter um relacionamento homossexual. Mas casados na igreja.

Todas essas coisas são abominações, muito embora travestidas de “boas intenções”. É exatamente o que Mica e sua mãe, uns indivíduos muito sem noção, fizeram em Juízes 17:1 a 6.

Primeiro que era necessário que os levitas conduzissem a adoração em Israel, eles foram separados para isso.
Segundo, que, ainda que houvesse um levita envolvido com a prática, ela não seria legitimada, pois era contra a lei fazer qualquer tipo de imagem de escultura para prestar adoração. (Êxodo 20:4; 28:1)

Não se pode manipular a Deus. Ou obedecemos, ou estamos em desobediência.


Mica estava em desobediência e ponto final.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Vitórias

    O povo de Deus passou (e passa) por muitas guerras. A Bíblia nos conta relatos de muitas delas. Algumas com vitórias épicas, outras com derrotas humilhantes. O que quero destacar é que o povo amado e querido de Deus, do qual o próprio Cristo foi gerado, esse povo não viveu em pura tranquilidade e paz, apesar das muitas festas, nem tudo eram alegrias, nem sempre o povo estava em plenitude de prosperidade e harmonia.
    O povo foi treinado no meio das batalhas. Sofreu baixas, viu sangue, fogo, morte, chegou, por vezes, a não aguentar o peso da própria espada, a tremer os joelhos no campo de batalha. Com tudo isso, o povo aprendia sobre o seu Deus, e dEle recebia sustento e Vitórias.
    Aí, então, chegava o tempo das festas, brados de vitória, gritos de alegria, comemorações, sorrisos, coração agradecido a Deus, e descanso.
    As vitórias são presentes preciosos que Deus nos concede após um período de guerra. Vitórias simples e diárias ou vitórias fantásticas e sobrenaturais, são presentes de um Deus que gosta de nos ver cantar, comemorar e elevar a voz em brados de alegria. Mas elas (as vitórias) são diferentes. Nem sempre a guerra e a vitória virão da mesma forma. Quem decide isso é o Dono da Vitória, o Senhor dos Exércitos. A nós, cabe lutar, aprender, nos esforçar, manejar a espada e comemorar com toda força os dias de Vitória.

    Gostaria de destacar dois tipos de vitória:

1)      Resultado do agir sobrenatural de Deus

É como ocorreu após a saída do Egito, em Êxodo 14. Nem uma pedrinha Israel teve que empunhar. Nem sequer um gritinho. Israel apenas marchou pelo mar, contemplando algo completamente sobrenatural, vivenciando um dos momentos mais solenes e especiais da história. Simplesmente isso. Andar para frente. Foi tudo que Israel teve que fazer, e, então, o mar se fechou, trazendo até suas margens os corpos de alguns soldados inimigos com suas incríveis armaduras, para demonstrar o tamanho da Vitória. E aí veio a festa. Cânticos, alegria, dança, agradecimento e descanso.

Pode acontecer assim na nossa vida também. Quando agente olhar para trás, o exército já era, o problema já era, a luta já era. Podemos testemunhar curas milagrosas, podemos testemunhar o agir do Senhor trazendo a existência as coisas que não existem, podemos ver grandes perseguidores da igreja se convertendo a Deus, podemos ver o Senhor mudar vidas, podemos presenciar e vivenciar milagres e acontecimentos sobrenaturais. Cremos em todas essas coisas, e muito mais, por causa da autoridade e do poder de Jesus.

Não perca a fé! Converse com o Senhor sobre os planos dEle para sua vida. Peça a Deus para vivenciar grandes milagres e vitórias maravilhosas. Ele é o mesmo e pode fazer as mesmas coisas.


2)      Resultado de uma dura batalha
Mas pode acontecer de a batalha ser como foi em Êxodo 17, contra os amalequitas: uma dura batalha. Quando Moisés levantava os braços, o exército de Israel se fortalecia e vencia, mas quando abaixava os braços, o povo sofria baixas e perdia.

Isso quer dizer que nem sempre a Vitória virá sem luta. Sem sofrimento. Às vezes, o Senhor vai usar a nossa própria espada para nos dar a Vitória. Às vezes, teremos de sofrer baixas, golpes, dores, exaustão. Às vezes, as batalhas serão sangrentas. Mas haverá Vitória, festa, alegria, comemoração e descanso.

Nem sempre o emprego dos sonhos vai bater na nossa porta. Nem sempre nossa natureza pecaminosa vai ser vencida da noite para o dia. Nem sempre a doença vai desaparecer com a oração. Nem sempre a dor vai recuar. Nem sempre as pessoas vão mudar. Nem sempre...

Isso não significa que estamos derrotados. Mas que precisaremos lutar com toda a força. Precisaremos usar armadura e espada. Precisaremos marchar, atacar e recuar. Então, veremos a vitória. Ela já é nossa em Cristo Jesus.

Que o Senhor Jesus nos conceda muitas vitórias sobrenaturais. Que o Senhor Jesus nos permita vivenciar grandes milagres. Mas, também, que sejamos fortalecidos para os dias em que a batalha for dura. Que permaneçamos firmes, de pé, para podermos comemorar e festejar todas as vitórias que o Senhor nos conceder.